4 AFROEMPREENDEDORES PARA TE INSPIRAR EM 2019


Segundo RELATÓRIO DE DONOS DE NEGÓCIOS disponibilizado pelo SEBRAE, os negros representam 50% do total de empresários no Brasil. A intenção desse blog é contribuir para o crescimento sustentável desse índice, mas entendo que a incerteza de sucesso, promovida pela desigualdade, ainda é um obstáculo à abertura de novos afronegócios. Pensando nisso, preparei uma lista com quatro afroempreendedores que identificaram oportunidades, venceram os desafios do ambiente e desenvolveram negócios que contribuem com o desenvolvimento socioeconômico da comunidade. Confira e se inspire!

1. Nina Silva

Marina Silva nasceu em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. É graduada em Administração, autodidata de programação, certificada em SAP, fluente em inglês, executiva de tecnologia há mais de 16 anos e uma das 100 afrodescendentes com menos de 40 anos mais influente do mundo.

Foto: Nina Silva

Em 2017 fundou o Movimento Black Money, uma organização sem fins lucrativos que busca fomentar o afroempreendedorismo com conhecimentos de inovação, tecnologia e finanças. Ainda em 2017 criou a D’Black Bank, uma fintech que oferece serviços financeiros digitais para incentivar o afroconsumo.

2. Celso Athayde

Nascido na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Escreveu 4 best sellers e foi coautor de Falcão - Meninos do Tráfico. Em 2017 lançou o partido político Frente Favela Brasil e recebeu o Prêmio de Empreendedor Social da Revista ISTOÉ.

Foto: Celso Athayde

O primeiro grande empreendimento de Celso foi a Central Única de Favelas (CUFA), uma organização que promove a cultura hip hop no Brasil há duas décadas. Em 2013 fundou o Favela Holding, um grupo que hoje conta com 25 empresas que prestam serviços voltados para moradores de periferias. No ano de 2018 Athayde lançou a Black & Black, primeira rede social indicada para negros.

3. John H. Johnson

O afroempreendedor John Harold Johnson nasceu em 1918, no estado do Arkansas nos EUA. Embora não tenha concluído a universidade, era um autodidata e ao longo de sua vida obteve cinco títulos honorários de doutorado. Apoiou Martin Luther King durante a luta pelos direitos civis e colaborou com a Universidade de Howard, que é referência na formação superior da população negra americana. E 1982 foi o primeiro negro a aparecer na lista da Forbes de 400 norte americanos mais ricos e em 1996 recebeu a Medalha da Liberdade do Presidente Bill Clinton. Faleceu em 2005, mas seu legado permanece inspirando e mostrando histórias de sucesso da comunidade negra.

Foto: John H. Johnson

Em 1942 fundou a Johnson Publishing Company e lançou a Black Digest, uma revista especializada em cultura afro-americana. No ano de 1945 foi lançado o primeiro número da Ebony, um título concentrado em abordar pessoas e interesses dos negros de maneira otimista, suas capas são estreladas por grandes figuras públicas afro-americanas como Beyoncé, Samuel L. Jackson e Michele Obama.

4. Freddie Figgers

Freddie ganhou seu primeiro PC quando tinha 9 anos, o aparelho era usado e não funcionava direito, mas ele o concertou. Com 12 anos conseguiu seu primeiro emprego como técnico de computadores. Aos 15 anos já tinha seus próprios serviços de computação em nuvem. Hoje com 29 anos, é dono de uma empresa de tecnologia de US$ 62 Milhões.

Foto: Freddie Figgers

A Figgers Enterprise conta com diversas marcas que fornecem soluções jurídicas, financeiras, acústicas, de saúde e telecomunicação. A mais notável é a Figger Wireless, uma operadora de telefonia e fabricante de smart phones 4G.

Onde estão os outros afroempreendedores?

Esses quatro afroempreendedores são exemplos de pessoas que superaram todas as barreiras impostas pela sociedade e conseguiram atingir o sucesso com ideias que melhoram a vida dos clientes. São casos fantásticos, mas será que são os únicos? Existem diversas listas e grupos de afroempreendedorismo na internet, mas hoje recomendarei a Central Afro que tem por missão criar uma rede que conecte consumidores e produtores negros. No site oficial você poderá acessar a lista de empresas e cadastrar seu negócio gratuitamente.

Empreender não é uma tarefa fácil e exige propensão para assumir riscos, mas tudo é possível com a união de oportunidade, conhecimento, vontade e planejamento. Coloque sua ideia no papel, escute seu público alvo, se inspire em seus semelhantes e procure aprender técnicas que te capacitem para gerir um negócio de maneira sustentável.

E então, se sente inspirado para fazer black money em 2019? Comente aqui outros exemplos de afroempreendedores que estão enchendo a comunidade de orgulho e aproveite para seguir as páginas do Facebook e Linkedin!

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas